“É um fundo que, para este período, já dará ao Serviço Nacional [da Protecção Civil e Bombeiro] a capacidade financeira para actuar em antecipação. Refiro-me, por exemplo, no caso de termos de evacuar uma determinada localidade ou reforçar um determinado município com um determinado tipo de equipamento. É um fundo que está disponível para dar esta cobertura neste período”, garante.
O Fundo Nacional de Emergência, criado com um valor base de cerca de 150 mil contos, tem por objectivo dotar o país de um mecanismo financeiro para situações de emergência, em caso de catástrofe.
Quanto aos preparativos para a época das chuvas, o presidente do Serviço Nacional da Protecção Civil e Bombeiros garante que começaram em Maio, com encontros com as Câmaras Municipais para apreciar e validar os planos municipais de emergência e visitas às áreas de risco.
Também foram apreciadas as actividades no domínio do Programa de Luta Antiverctorial, junto das delegacias de saúde
“Para além da identificação dos locais de risco, [o plano] inclui algumas acções concretas. Em alguns municípios já está a acontecer a desobstrução dos canais de drenagem de águas pluviais, acções de sensibilização nas localidades de risco elevado, com construções informais em linhas de água. Da nossa parte, também já está a funcionar alguma estratégia de sensibilização”, diz.
As construções em zonas de risco, nomeadamente nas encostas e nas linhas de água, são uma preocupação para a época das chuvas. Renaldo Rodrigues lembra que as acções preventivas, por parte da população, são fundamentais e por isso as acções de sensibilização no terreno vão continuar.