Celestina Lima, pela segunda vez com barraca no festival, diz que, ao contrário de 2018, este ano, as contas devem fechar com saldo positivo.
“Está a correr muito bem. Por alto, posso dizer que as expectativas é que tenha conseguido superar o investimento feito para colocar a barraca. Entretanto, acho que poderiam ver a questão do preço dos lotes de terreno e da electricidade. Deveriam reduzir o valor. Têm um custo muito elevado”, afirma.
Um lote de vinte metros quadrados custa sete mil escudos, sendo que “é preciso mais do que um lote para montar uma barraca. A este custo, juntam-se mais cerca de 10 mil escudos para a electricidade durante o festival”, além das despesas de montagem, desmontagem e transporte.
Na mesma linha, Ricardo Gonçalves, pela primeira vez como comerciante, diz que é “a favor” da redução dos custos com a electricidade e venda dos lotes. Fora isso, afirma que a nota é “positiva”.
“O festival está com nota positiva, tanto em termos de palco, como do negócio. É o primeiro ano que colocamos venda no festival, ainda não fizemos as contas finais, mas as perspectivas são boas. Acho que dá para cobrir o que investimos”, assegura.
Anderson Monteiro também montou este ano a sua primeira barraca no certame. Um investimento de cerca de 500 contos, numa parceria entre familiares. Em termos globais, “o balanço é positivo”.
“Até agora não estamos com razões de queixa. A afluência está boa e o dia de hoje ainda não terminou”, refere.
“A questão do acesso à água deve ser repensada, e merece mais atenção porque é difícil encontrar água. Há uma única sentina para abastecer toda a gente e às vezes fica sem água. Penso que deveriam reforçar o abastecimento, para que não falte água”, alerta.
A actuação do grupo português de Wet Bed Gang encerra, hoje, a edição anual do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas. Antes, há Hip Hop Skils Muviment, Yasmin (Portugal), Loony Johnson e Ricky Man.