Emanuel Passos diz que o Protocolo irá ajudar a perceber quais os motivos que levam os atletas a consumir determinadas substâncias.
"Porque é que eles o fazem, quando é que o fazem, quais são os efeitos do consumo dessas substâncias para a saúde dos nossos atletas", são as perguntas de base, avança.
"Como sabemos, a problemática da dopagem vai muito além da questão da ética, vai muito além da questão do tráfico de substâncias proibidas, tem a ver essencialmente com a saúde pública e precisamos perceber isso, de forma a podermos proteger a saúde dos nossos atletas", explica o presidente da ONAD-CV.
A Reitora da Uni-CV, Judite Nascimento, por seu turno, afirma que a Universidade é um parceiro para a construção dos instrumentos que servirão de suporte à luta contra o tráfico e consumo de substâncias ilícitas no desporto
"A universidade tem laboratório, tem especialistas e tem sobretudo no quadro da sua política também essa preocupação. Agimos tanto na formação, no domínio do ensino a todos os níveis, a licenciatura, cursos moldurado como nas pós-graduações, mas também a nível da investigação e da extensão universitária", realça.
Já o reitor da UniPiaget, Wlodzimierz Szymaniak, destaca que a assinatura do protocolo traz vantagens para as próprias universidades.
Permite aproveitar "as competências e os conhecimentos dos nossos estudantes, que por um lado vão poder realizar estágios curriculares na ONAD, mas também vão poder realizar trabalhos práticos dentro dos laboratórios da universidade, e vão ver a utilidade prática dos trabalhos", explica.
Wlodzimierz Szymaniak disse ainda que s universidade irá trabalhar na sensibilização da opinião pública, porque a dopagem não afecta apenas os desportistas de alta competição.