O Embaixador avançou estas informações à imprensa, a margem da cerimónia de cumprimentos de bom Ano Novo, do Corpo Diplomático ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
De acordo com João Carlos Leitão, o alerta tornou-se “importante e conveniente” para que houvesse uma divulgação mais ampla dos pré-requisitos necessários para que as pessoas possam ingressar sem problemas de retenção no aeroporto.
“Dessa vez aconteceram alguns inconvenientes porque algumas pessoas não vinham com recursos necessários para o seu sustento durante os dias que permanecerem aqui. Algumas pessoas tinham cartão de crédito, mas os cartões não eram válidos aqui, algumas pessoas omitiram a entrega da carta convite necessária para que eles também ingressassem. Enfim, cada caso é um caso e foram vários casos”, afirmou.
O anúncio, publicado no portal consular do Brasil e difundido também nas redes sociais, conforme fez saber a mesma fonte, surgiu no sentido de “criar um hábito de que as pessoas apresentem os seus documentos, os pré-requisitos e se não apresentarem, não terem problemas”.
Por sua vez, o ministro dos negócios estrangeiros e das comunidades, Luís Filipe Tavares, disse que não se deve “dramatizar” o ocorrido e que a informação que tem é que “muitas dessas pessoas não preenchiam os requisitos legais exigidos”.
“O Brasil é um país irmão de Cabo Verde, os brasileiros são bem-vindos em Cabo Verde sempre”, reiterou, fazendo alusão a medida de isenção de vistos aos os cidadãos brasileiros, dos EUA, do Canadá, para além dos estados membros da união europeia, no ano passado.
A partir de Fevereiro, os turistas brasileiros, canadianos e norte-americanos vão passar a estar isentos de vistos para entrar em Cabo Verde. Esta é uma medida que vem alargar a já existente lista de 36 países europeus cujos cidadãos estão isentos de vistos de curta duração, para estadias de até 30 dias: 28 países da União Europeia (incluindo o Reino Unido), mais Rússia, Suíça, Noruega, Islândia, Lichtenstein, Mónaco, São Marino e Andorra.
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