“Registamos cinco casos [suspeitos] na Boa Vista e dois na Praia”, referiu o Director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças.
Quanto aos casos confirmados a nível nacional, até ao momento, o mesmo responsável adiantou que o seu “estado de saúde é estável, não há casos graves”.
Jorge Barreto voltou a apelar, à semelhança do que já tinha feito o Director Nacional de Saúde em outras ocasiões, a “uma utilização racional da Linha Verde 8001112” criada exclusivamente para atender casos suspeitos de COVID-19.
“Queremos apelar também para que as pessoas que revelem sintomas que coincidam com os da doença - febre, tosse, dores de garganta – evitem dirigir-se para os hospitais e centros de saúde e usem a linha criada para o efeito”, acrescentou Jorge Noel Barreto, dizendo ainda que “dessa forma evita-se a exposição de outras pessoas ao vírus”.
Questionado sobre a decisão de não revelar com exactidão os locais onde vivem as pessoas infectadas, o Director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças justificou a decisão como sendo uma forma de “evitar que se instale o pânico” entre a população.
Sobre os testes inconclusivos feitos a dois casos suspeitos registados em São Vicente, a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Maria da Luz Lima, também presente na conferência, esclareceu que novas amostras foram recolhidas e enviadas para a Praia. “O mais certo é termos os resultados amanhã logo de manhã”, revelou
Cabo Verde contabiliza um total de 67 casos de infecção pelo coronavírus. 52 casos foram registados na Boa Vista, 14 em Santiago – 1 no Tarrafal e os restantes na Praia – e 1 caso em São Vicente. Há, ainda, a registar que um dos doentes registados na Praia já está a ser dado como recuperado pelas autoridades de saúde. O primeiro caso da doença registado no país, um turista inglês de 62 anos que como revelaram as autoridades de saúde, "padecia de outras doenças" foi, até agora, o único caso mortal da doença.