Manuel Barros falava à imprensa durante uma manifestação que partiu da sede do Sindicato na Fazenda, rumo ao Palácio do Governo.
Na ocasião, o sindicalista repetiu que o motivo da greve é a não implementação da grelha salarial, resultante de um acordo assinado em 2017 e que estava prevista entrar em vigor em 2018.
“A nossa revindicação é justa e o motivo da greve é a não implementação da grelha salarial, que é um acordo que foi assinado em 2017 para entrar em vigor em 2018, não foi possível e depois prometeram para Janeiro de 2020 e até agora ainda nada”, acusou.
Por este motivo, Manuel Barros garante que enquanto o sindicato não tiver uma resposta positiva por parte da ANESP e do Governo não poderão suspender a greve. O presidente daquele sindicato mostrou-se ainda satisfeito com a adesão da classe.
“Ao chegar ao palácio do governo vamos mostrar a nossa insatisfação porque o governo é que tem de regular o sector, o próprio Vice-primeiro ministro está envolvido neste acordo e tem de dar uma resposta às empresas para que as empresas possam nos dar o que estamos a exigir”, apontou.
Na passada quinta-feira, o presidente do SNASPPSACP anunciou uma greve para os dias 21, 22 e 23 Setembro, depois de dois dias de negociação com a Direcção Geral do Trabalho (DGT).
O sindicato denunciou ainda que nem a ANESP, nem as empresas estão a fazer algo para normalizar a sua situação.
Por sua vez, o presidente da ANESP disse que respeita a greve dos trabalhadores de segurança privada, embora não veja razões para a existência da mesma.