A informação é avançada pelo coordenador de terreno, Paulo Nobre, que afirma que o número poderá aumentar, com a finalização dos relatórios dos últimos dias da campanha
“Foi um ano de explosão de ninhos e acredito que também é fruto do trabalho que temos feito no terreno desde 2008”, considerou a mesma fonte, que destaca o trabalho feito pela Associação de Voluntários Terra a Terra, Associação Ponta d´Pom, Biosfera e que são coordenados cientificamente pelo Instituto do Mar (Imar), ex-INDP.
A maioria dos ninhos foram detectados na Praia Grande, a norte de São Vicente.
“Mais de mil ninhos foram encontrados em Praia Grande, por isso acredito que é um lugar que deve ser preservado”, reiterou Paulo Nobre.
Foram encontrados ninhos em praias como Palha Carga, Calheta, Flamengo, João Évora e Calhau, esta última, por outro lado, registou a maior parte das capturas, num total de nove assinaladas.
Segundo o responsável, foi registada uma desova na Laginha, a primeira assinalada nesta praia urbana, mas os ovos foram arrastados pelas cheias das últimas chuvas.
“Assim decidimos transladar um ninho, com 66 ovos, de Praia Grande para Laginha, como forma de sensibilização, mas também para fazer estudos sobre a areia”, explicou Paulo Nobre que indicou que o ninho completa neste domingo, 01 de Novembro, 45 dias, o número de dias em que começa a eclosão dos ovos, que poderá acontecer entre 45 e 60 dias.