“Nós lamentamos essa situação porque na verdade esse dossier remonta há 5 anos e a ministra de Infra-estruturas deu indicação ao PCA para acelerar esse processo. Neste dia, houve um compromisso da parte da PCA para resolver a questão, mas, passando quatro meses fez apenas um memorando. Esse memorando foi assinado a 28 de Dezembro último e até agora não temos nenhum feedback da parte do PCA do LEC”, acusou Gilberto Lima, presidente do sindicato.
Segundo Gilberto Lima, os trabalhadores estão a reivindicar o memorando que a PCA do LEC assinou, com os valores que o Tribunal de Relação enquadrou como um processo a favor dos trabalhadores, propondo as progressões e promoções que faltavam no acordo.
“Segundo informações a PCA ou os administradores estão a dizer que já lavaram as suas mãos, que este documento está no ministério. Agora eu pergunto, não há valores para pagar a esse pessoal? Temos de recorrer à greve para resolver um problema? Ou então temos de recorrer novamente ao Tribunal de Relação para rever essa situação? Uma situação que, como disse, remonta há 5 anos”, questionou.
Sem precisar o montante, o presidente do SIACSA afirmou que o que o LEC deve pagar aos trabalhadores está entre 7 e 8 mil contos.
“Só o pagamento da dívida poderá suspender essa situação. Aliás, esta é a questão em pauta. Trata-se de progressões e promoções na carreira profissionais que não foram revistos. O salário continua na mesma apesar da aprovação do PCCS. É o enquadramento do PCCS que dá lugar a essas diferenças salariais para serem pagas”, sublinhou.