“A situação já está ultrapassada, já repusemos os voos de Abril, estamos agora a fazer reforços para o mês de Março porque estamos um bocadinho cheios e a nossa equipa está a trabalhar agora no esforço de São Vicente, São Filipe e Sal. Estamos a reforçar a programação e depois vamos também trabalhar na programação, no esforço de Abril e em seguida vamos trabalhar em Maio e restantes meses. Não tem nada a ver com as tarifas, são assuntos internos entre a reguladora e a TICV, a situação já está ultrapassada”, frisou.
À RCV, Luís Quinta informou ainda que no mês de Março houve uma grande procura, independentemente dos voos de Portugal para Cabo Verde terem algumas restrições por parte das autoridades portuguesas.
“Não conseguimos dar o reforço da programação, dar respostas às exigências dos clientes mas estamos agora a recuperar e para o restante mês de Março vamos pôr mais voos, onde vamos identificar as faltas e a mesma coisa para Abril. Para Abril já temos muita procura para São Filipe”, disse.
No passado dia 17, em declarações à imprensa, o Primeiro-ministro, após ser questionado sobre o comunicado emitido pela Associação das Agências de Viagens, declarou que devido a um diferendo entre TICV e AAC, a companhia área tinha suspendido as operações a partir de 1 de Abril.
Entretanto, no dia 19, a TICV voltou a disponibilizar bilhetes para voos internos em Abril, mas manteve suspensa a venda para Maio.