Segundo Jorge Noel Barreto, o Governo está a trabalhar para a validação do certificado verde digital da COVID-19, já aprovado pelo Parlamento Europeu, para facilitar a circulação em Cabo Verde, enquanto país receptor dos turistas.
O director nacional de saúde, disse à Inforpress que “provavelmente este será o caminho de todos os países no mundo”, alegando ser esta uma das causas da insistência na vacinação “porque a tendência, futuramente, é de todos os países estarem no mesmo sistema de certificado verde”.
“É algo que serve para proteger a população. Se você permite que as pessoas vacinadas cheguem ao País, sem necessidade de fazer o teste, dá alguma garantia de protecção porque a pessoa está completamente vacinada”, apontou.
Portugal, país com o qual Cabo Verde tem grande ligação de proximidade, apurou a Inforpress, já emite três tipos de Certificado Digital COVID UE existentes, designadamente certificado de vacinação, que comprova que a pessoa foi vacinada contra a COVID-19, certificado de teste, que demonstra que a pessoa tem resultado negativo em testes PCR adequados em tempo real; e certificado de recuperação.
Já em relação a variante Delta Plus, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a estirpe mais contagiosa, Jorge Noel Barreto considerou como “algo preocupante” e que Cabo Verde está atento e a organizar-se para poder fazer a identificação das variantes a nível nacional.
“Não é algo tão fácil. Estamos num processo bastante avançado, mas há possibilidade do envio de amostras para fazer a vigilância, para podermos saber”, realçou, acrescentando que há uma série de medidas que estão a ser implementadas para reduzir o risco de entrada destas estirpes no país.
Consciente de que há sempre o risco de entrada das espécies no país, aconselhou as pessoas a continuarem a ter as medidas de prevenção com prioridade, ressalvando que enquanto ainda não for dito que a pandemia acabou, há que continuar a levar em conta as medidas de prevenção, porque “a situação ainda não está garantida”.