“Temos estado a receber muitas queixas aqui na delegacia da existência de mosquitos nos seus lares, mas quando vamos para atacar o insecto deparamos com percevejos e isso nos tem chamado atenção, pois temos tido queixas mais do que nos anos anteriores”, disse Ulardina Furtado à Inforpress.
Ulardina Furtado frisou ainda que a Delegacia de Saúde da Praia vai trabalhar no assunto para depois promover uma campanha de sensibilização e de informação sobre o percevejo, também designado por dabiu, em Santiago, um hemíptero hematófago (sugadores de sangue) pertencentes à família Cimicidae.
Normalmente, os percevejos aparecem nas camas ou nas paredes, onde se escondem, atacando os seres humanos com picadas que ocorrem, geralmente, à noite durante o sono, por serem verdadeiras pragas que se alimentam apenas de sangue.
Não são conhecidos por espalharem doenças, mas por causarem perda de sono e comichão que pode levar a arranhões que aumentam as hipóteses de infecção cutânea secundária.
A reacção a picada de percevejo varia de pessoa para pessoa, desde uma total ausência de sintomas a uma pequena marca ou reacção alérgica.