Ulisses Correia e Silva disse que o Hospital Nacional de Cabo Verde justifica-se pela necessidade de Cabo Verde ter um hospital de referência com valências tecnologicamente avançadas, para proporcionar aos profissionais da saúde boas condições para o exercício da medicina, tendo em conta as especialidades que o hospital irá oferecer.
“Quero aqui clarificar que será um hospital sediado na Praia, que vai servir Cabo Verde, um hospital público integrado no serviço nacional de saúde, cujo financiamento terá várias valências, pode ser um financiamento com participação de entidades privadas, de parcerias público-privadas e gestão também em parceria público-privado. Mas o hospital é público, e estará integrado no serviço nacional de saúde. Há uma decisão política para a sua construção, um investimento de 7,2 milhões de contos para um horizonte de três anos ”, explica
O Primeiro-ministro fez questão de destacar alguns objectivos do projecto: “melhorar a qualidade de prestação de serviços de saúde aos cidadãos, reduzir as necessidades de evacuações externas que anualmente Cabo Verde realiza tendo em conta o défice de prestação de cuidados de saúde em determinadas áreas. Inserir o país em redes colaborativas com hospitais e centros de referência mais avançados do que Cabo Verde. Ninguém hoje resolve estes problemas, principalmente nos países menos avançados tecnologicamente, sem uma boa parceria, uma boa rede de colaboração e incluindo os nossos quadros especializados na diáspora". O terceiro objectivo, apontou o Primeiro-ministro, é "posicionar Cabo Verde como um país seguro do ponto de vista sanitário".
O Hospital Nacional de Cabo Verde, terá 134 camas, com 12 camas de cuidados intensivos, salas para imagiologia, laboratórios para área de medicina nuclear, e outras áreas que não estão disponíveis no país, nomeadamente radioterapia. Prevê o reforço dos métodos de imagem, especificamente em relação à ressonância magnética, angiografia e TAC.
O Hospital ficará situado na Achada Limpo, Praia.