Cornélia Pereira, que falava à imprensa na apresentação do programa das campanhas Outubro Rosa (que arrancou hoje) e Novembro Azul, disse que este ano se mantém os mesmos lemas do ano passado “Não abrandar a luta contra o cancro da mama em tempos de COVID-19” e “Não abrandar a luta contra o cancro de próstata em tempo da COVID-19”, respectivamente, avançou.
“Apesar de as situações estarem a melhorar, os lemas são os mesmos do ano passado porque ainda estamos em plena pandemia”, assinalou, frisando que neste Outubro Rosa a associação irá levar palestras à Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) para um público de 150 estudantes da área de enfermagem.
Ainda de acordo com a programação estabelecida para o Outubro Rosa, a responsável avançou que no dia 30 de Outubro terá lugar uma mesa redonda com depoimentos de sobreviventes do cancro e também de pessoas ainda em tratamento do cancro da mama e colo uterino.
Este ano, lamentou, tendo em conta as condicionantes, a marcha que costuma ser nacional vai ser somente na ilha do Sal, em Novembro, e não vai haver marcha em Outubro.
“Mas garantimos que na ilha do Sal, mediante a programação e as orientações do delegado de Saúde e do director nacional, nós teremos uma marcha na ilha que irá abranger o Outubro Rosa e Novembro Azul”, asseverou Pereira.
Conforme informou, a ACLCC, juntamente com a Delegacia de Saúde do Sal pretende ainda capacitar os técnicos profissionais de saúde locais nas três temáticas do cancro da mama, colo uterino e próstata.
A responsável apontou que serão realizados rastreio nas comunidades mais encravadas da ilha, em parceria com o Programa Nacional de Controlo da Luta Contra o Cancro.
“A ideia é rastrear 300 mulheres na vertente colo uterino e 300 na vertente da mama, e 200 homens na vertente da próstata”, indicou a presidente, sublinhando que durante a estada na ilha do Sal a ACLCC vai assinar um protocolo com a CV Telecom.