A governante revela que o ministério terá uma nova frente de acção directa na reabilitação de casas, com financiamento assegurado do Banco Mundial, num montante de 7 milhões de dólares.
"Para arrancar, porque o défice qualitativo presentemente é de 38900, vai dar uma média de 27 milhões e novecentos mil contos. Começamos com 700 mil, e vamos começar pela Praia, onde a situação é mais crítica, mas não vamos deixar as outras ilhas, ou os outros concelhos de fora. Proporcionalmente, em função do número de défice que têm, vamos também intervir. Mas a nossa prioridade vai ser a cidade da Praia", explica.
A nova directora geral de habitação promete trabalhar para garantir às famílias mais carenciadas uma habitação condigna. Eneida Morais explica que o programa de reabilitação irá trabalhar nos tectos das casas, casas de banho, instalação de serviços de cozinha e redes de esgoto e água.
“Nós queremos mudar o rosto das habitações das famílias mais carenciadas em Cabo Verde. Também queremos acabar com as barracas. Como sabem, já estamos a trabalhar na ilha de Boa Vista e no Sal no realojamento, na semana passada, nós estivemos na ilha do Sal a realojar cerca de 46 famílias, na próxima semana, estaremos ali com mais 26 chaves. O processo esta a decorrer normalmente ”, avança.
A expectativa da nova responsável pelo sector da habitação é que seja possível apoiar um grande número de famílias cabo-verdianas que vivem em situação precária.