Apesar do aumento do número de casos de COVID-19 no país o Ministério da Educação assegurou que o início das aulas acontece em estreita articulação com o Ministério da Saúde, para que os alunos possam ter máxima segurança e tranquilidade.
O ministério refere igualmente que a Direcção Nacional de Educação anunciou que já emitiu novas orientações a todas as Delegações do Ministério da Educação, no sentido de reforçarem as medidas de prevenção contra a COVID-19 nas escolas, para que a retoma das actividades lectivas seja feita em condições de segurança para toda a comunidade educativa.
O Ministério da Educação relembra que o sucesso do combate a esta pandemia só será eficaz se todos colaborarem e, nesse sentido, apelou aos alunos, pais e encarregados de educação e toda comunidade educativa, no sentido de aderirem em massa a campanha de vacinação, e de cumprirem todas as medidas sanitárias definidas pelo Governo.
Na mesma linha, o ministro da Educação, Amadeu Cruz, revelou hoje no Parlamento que o Governo manteve o esforço orçamental de cerca de 40 mil contos para garantir a segurança sanitária nas escolas, no quadro do Orçamento de Estado para 2022, já em vigor.
Já o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) cabo-verdiano, Jorge Cardoso, defendeu o adiamento do início das aulas do segundo trimestre, que acontece hoje, face ao crescimento da pandemia de COVID-19.
“No nosso entendimento, o Ministério da Educação ao invés de fazer a abertura das aulas [hoje], deveria fazer a higienização em todas as escolas nesse dia e fazer a abertura na próxima semana”, afirmou o dirigente, em declarações à Lusa, justificando a posição com os “casos alarmantes” de novos infectados com COVID-19.
O presidente do Sindep afirmou que apesar da alta taxa de vacinação contra a COVID-19 entre adultos – mais de 70% com a vacinação completa, segundo dados do Ministério da Saúde, nem todos os alunos com idade superior a 12 anos estão já vacinados.
De acordo com a última actualização, o país tem neste momento 5068 casos activos 40539 casos recuperados, 355 óbitos, 18 óbitos por outras causas e 9 transferidos, perfazendo um total de 45989 casos positivos acumulados.