Segundo o governante, que presidiu ao acto de assinatura do documento entre o director-geral do Emprego e o administrador executivo do EMar, ligar o mar ao emprego é a “grande missão” do executivo.
“E nada disso acontece sem formação e este é início em grande força do cumprimento da missão que esteve na origem da criação da Escola do Mar”, explicou Abraão Vicente, para quem é preciso consolidar as profissões ligadas ao sector marítimo.
Com o protocolo ora assinado, vai ser possível, segundo a mesma fonte, formar para criar novos empregos, capacitar as empresas para aproveitar as oportunidades e renovar os nichos de possibilidades do sector.
Por isso, di-lo o ministro, é “bom” saber que o Estado “compreende a visão de que voltar para o mar não é poesia”, mas sim, “é pragmático, uma missão e aproveitar as oportunidades que o facto de ser País arquipelágico oferece”.
O administrador executivo do EMar, Ivan Bettencourt, asseverou á imprensa que o montante do protocolo, orçado em cerca de 12 mil contos, possibilitará implementar cursos como manutenção e reparação de motor de popa e carpintaria náutica, que vão beneficiar 140 jovens, do sexo feminino e masculino.
“Assim podemos preparar os jovens no seguimento da semi-industrialização das pescas”, justificou a mesma fonte, adiantando que são sete acções repetitivas em ilhas como São Vicente, Santiago, Santo Antão, São Nicolau, Fogo e Maio.
Por seu lado, o director-geral do Emprego, Danilson Borges, considerou que a parceria pretende disponibilizar recursos financeiros à EMar e dá-la capacidade para ter planificação organizada para implementação da oferta formativa e ainda identificando quais são as necessidades a nível local.