Essa informação foi avançada hoje, à RCV, pelo presidente do Conselho da Administração da ERIS, Eduardo Tavares.
Essas marcas de cosméticos são muito utilizadas no país, pelas mulheres, pelo que Eduardo Tavares explicou que a ERIS já emitiu uma circular informativa aos operadores económicos do sector cosmético, a informar da proibição da venda desses produtos cuja composição contém uma substância cancerígena ou tóxica para a reprodução (butylphenyl methylpropional).
No caso do incumprimento dessa ordem por parte dos operadores económicos, a ERIS promete agir em conformidade com a lei. “Acreditamos que os operadores económicos no sector da cosmética irão cumprir as directivas da circular informativa, e nas próximas semanas, já está programado, os inspectores da ERIS farão no terreno a fiscalização necessária para averiguar se esses produtos já foram retirados do mercado”.
O presidente da ERIS aconselha as pessoas que suspendam o uso dessas marcas de cosméticos sob pena de porem em causa a sua própria saúde.
Leia o comunicado da ERIS na integra:
"A Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), através da Circular Informativa N.º 088/ERIS-CA/2022, informa que é proibida a utilização da substância butylphenyl methylpropional em produtos cosméticos.
A Circular vem na sequência das recentes alterações ao Regulamento (CE) n.º 1223/2009, de 30 de novembro, que serve de referência à legislação nacional, incluindo no Anexo II e, consequentemente, proibindo a utilização em produtos cosméticos da substância 2-(4-tert-butylbenzyl) propionaldehyde (butylphenyl methylpropional), item n.º 1666 do referido anexo, entre outras, por terem sido classificadas como substâncias cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas para a reprodução (CMR).
A publicação informa, ainda, que as entidades que eventualmente disponham de produtos cosméticos integrando esta substância ou outra proibida, não as podem disponibilizar e os consumidores que possuam tais produtos não os devem utilizar".