Em conferência de imprensa proferida hoje em São Vicente, o responsável local do Sindicato de Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Florestas, Serviços Marítimo e Portuário (SIACSA), Heidi Ganeto, disse que a decisão sobre a forma de luta a adoptar será conhecida amanhã, depois de um encontro com os profissionais.
“Os bombeiros estão com três promoções em atraso. São propostas que já foram levadas à Assembleia Municipal, mas por causa da situação de impasse na Câmara Municipal não saem do papel. Por isso, amanhã, teremos um encontro com os bombeiros para decidir se partiremos para uma manifestação em breve. Mas o sindicato não descarta um pré-aviso de greve”, diz.
Heidi Ganeto diz que a situação afecta cerca de 12 bombeiros profissionais, incluindo alguns que, por questões de saúde, já estão em casa à espera das promoções para poderem avançar para a reforma.
Mas a situação dos soldados da paz ultrapassa as questões promocionais.
“Temos as condições de trabalho, os meios. Também há a questão do da melhoria do subsídio de risco que temos estado a tentar debater com a Câmara, que nos últimos tempos tem estado não tem demonstrado abertura para negociação”, aponta.
O SIACSA também defende uma melhoria relativamente ao subsídio de alimentação. São questões que serão debatidas esta quarta-feira num encontro entre o sindicato e os bombeiros municipais.