A 8 de Abril, as portas foram arrombadas na sede da União dos Sindicatos de São Vicente (USV), para que os oficiais de justiça pudessem cumprir um mandado de despejo, emitido pelo tribunal, na sequência de um processo intentado pela Secretária-Geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida. Desde então, a USV aguarda pela devolução dos seus pertences.
Em conferência de imprensa realizada hoje, Tomás de Aquino, lembrou que já passaram cinco meses.
“Hoje completam-se cinco meses que a USV e os seus sindicatos foram despejados da sede. A sede permanece encerrada e os equipamentos da USV continuam fechados de forma abusiva”, advertiu.
Segundo o sindicalista, a questão já foi levada ao governo, através do vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, que "incumbiu o Director-Geral do Património para se inteirar do caso”.
A União dos Sindicatos de São Vicente reafirma que continua na luta para reaver as instalações.
“Para além dos equipamentos a nossa luta visa recuperar as instalações que nos pertencem não só por direito mas também pela história”, assegurou o sindicalista, notando que ainda não há nenhuma decisão relativamente ao processo que corre no tribunal.
A União dos Sindicatos de São Vicente espera a decisão do recurso interposto no Tribunal da Relação de Barlavento e promete ir até o Supremo Tribunal de Justiça para tentar reverter a situação.
Os sindicatos de São Vicente fazem parte do grupo que contesta a liderança de Joaquina Almeida.