Através de um comunicado de imprensa divulgado hoje, o Ministério Público informa que ao arguido de 26 anos, foi imputada a prática, em co-autoria, de um crime de homicídio agravado na sua forma tentada, em concurso real ou efectivo com dois crimes de arma.
Já ao arguido de 25 anos, foi imputada a prática, em co-autoria, um crime de homicídio agravado na sua forma tentada em concurso real ou efectivo com um crime de arma e um crime de tráfico de menor gravidade.
A mesma fonte revela que a outro arguido de 26 anos, foi imputada a prática, em co-autoria, de um crime de homicídio agravado na sua forma tentada, em concurso real ou efectivo com um crime de arma.
Por sua vez, ao arguido de 46 anos, foi imputada a prática, em co-autoria, de um crime de homicídio agravado na sua forma tentada, em concurso real ou efectivo com um crime de arma.
Ao arguido de 47 anos, foi imputada a prática, em co-autoria, de um crime de homicídio agravado na sua forma tentada, em concurso real ou efetivo com um crime de arma e um crime de tráfico de menor gravidade, todos previstos e punidos pela legislação penal cabo-verdiana.
“Concomitantemente, o Ministério Público requereu ainda a manutenção das medidas de coação anteriormente aplicadas aos arguidos, continuando em prisão preventiva, por se manterem inalterados os pressupostos que determinaram a respetiva aplicação. Os respectivos autos contra os restantes arguidos, continuam em investigação e, por isso, em segredo de justiça”, lê-se.
De referir que a 29 de Julho de 2019, Óscar Santos foi atingido com um tiro quando, por volta da 5h30, se dirigia para um ginásio que frequentava no Palmarejo Baixo, cidade da Praia.
À sua espera estavam dois homens encapuzados que, depois do disparo, se puseram em fuga. O ex-autarca foi transportado para o Hospital Agostinho Neto, onde foi operado para remover a bala que o atingiu no braço direito. Na sequência, Santos disse tratar-se de “uma cobarde vingança por acto que tenha praticado enquanto Presidente da Câmara Municipal da Praia”.