Conforme explicou, o plano do CRSSM tem como principais objectivos a diminuição de sentimento de insegurança e da sinistralidade rodoviária, bem como a prevenção e diminuição da criminalidade, manutenção da segurança e ordem públicas, garantia do funcionamento de instituições públicas e privadas, assim como a segurança da integridade física dos cidadãos e seus bens.
O mesmo pretende ainda, entre outros, diminuir o índice de criminalidade e delinquência, em especial daqueles que pelo seu impacto social e psicológico acusam maior sentimento de insegurança entre os populares, nomeadamente os crimes contra pessoas e contra o património.
Para ter essas condições, conforme disse Roberto Fernandes, o CRSSM, através da oficina e parque auto da Direcção Nacional, recuperou o “máximo” de viaturas que se encontravam imobilizadas.
A partir de hoje, reforçou, vai receber o reforço diário de 60 formandos do 18º Curso de Formação dos Agentes da PN, que vão ajudar no policiamento de visibilidade e fiscalização de trânsito no período das 07:00 às 19:00.
“Este ano, dado a situação criminal da violência e insegurança que assola o concelho da Praia nestes dias, a tutela e a cúpula da Polícia Nacional deram instruções para a execução diária, em conjunto e com o mesmo plano, com as unidades Comando Regional de Santiago Sul e Maio, Direcção Central de Investigação Criminal, Corpo de Intervenção do Comando da Unidades Especiais, Centro de Controle e Comando da Praia, com uma dúzia de viaturas no terreno no mesmo momento”, afirmou.
Conforme disse, nos períodos com maior incidência criminal haverá divisão da área de responsabilidade para respostas rápidas às diligências para cada viatura, reduzindo assim o tempo de espera para a resolução dos problemas e aumentar a possibilidade de proceder a mais detenções em flagrante delito.
“Ainda essas operações conjuntas vão nos permitir aumentar significativamente as abordagens e revistas de suspeitos caso estes estiverem na posse armas e produtos ilícitos, designadamente drogas e objectos roubados”, acrescentou.
Nos momentos em que as referidas operações não estiverem a decorrer, avançou Roberto Fernandes, as esquadras executarão actividades, acções e operações previstas no plano do CRSSM para esta época festiva e previstas nos respectivos planos, como forma de “estancar a onda de criminalidade”.
“Durante a vigência do Plano o Comando Regional interrompeu as férias e vai trabalhar com todos os efectivos. Ainda vamos trabalhar nas operações conjuntas com os efectivos da Central de Investigação Criminal, Corpo de Intervenção do Comando da Unidades Especiais, Centro de Controlo e Comando da Praia, por ordem de 500 e tal efectivos”, informou.