Alberto Afonso, administrador do Cenorf, à Rádio Morabeza, diz que se pretende rastrear mais de 50 pessoas.
"Queremos chegar a todos os amputados e, porque não, a todas as pessoas com deficiência, para uma consulta do tipo. Temos esta parceria com a Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro. Temos uma média de cinquenta e tal pessoas, poderão ser muito mais", explica.
Alberto Afonso avança que o Cenorf está a analisar a possibilidade de levar este rastreio de cancro de colo do útero, mama e próstata aos amputados de outras ilhas.
“A ideia é alcançar todos os nossos pacientes, particularmente os nossos amputados, não só da ilha de Santiago. Nas outras ilhas, pretendemos também fazer o mesmo trabalho, quando lá estivermos. Vamos analisar e ver nas deslocações que a Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro vai fazer às ilhas e fazer chegar esse trabalho", frisa.
O Centro Nacional Ortopédico e de Reabilitação (Cenorf) e a Associação Cabo-verdianas de Luta Contra o Cancro (ACLCC) contam com dois especialistas de urologia para fazer o despiste nos homens e mais dois especialistas que irão tratar de despiste do cancro nas mulheres. Durante a sessão de despiste, também serão realizadas palestras sobre o cancro.