Esta Informação foi avançada à imprensa pela ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, durante uma visita ao centro construído com financiamento do Governo e do Fundo Kuwait e inaugurado em Junho do ano passado para dar respostas a utentes/pacientes dependentes de substâncias psicoativas de ambos os géneros, da região do Barlavento, num processo de recuperação e reinserção social.
“É um prazer estar aqui para testemunhar que de facto a comunidade terapêutica abriu as portas para responder aos anseios da população. Nós já vimos aqui os internados e é com muita satisfação saber que estamos a criar as condições para darmos respostas às pessoas que precisam. Nós acreditamos que esta comunidade irá dar respostas às pessoas que precisam, às suas famílias, e a nível do Barlavento. E é com muita satisfação saber que, em menos de um mês, já temos internos da ilha de São Vicente e de Santo Antão e do Sal”, afirmou a Governante.
Filomena Gonçalves disse que acredita e augura que as pessoas que estão internadas no centro vão conseguir, de facto, se libertar da mazela da dependência, ter oportunidades de vencer os desafios e ter uma orientação profissional para as suas vidas para quando saírem consigam contribuir para as suas vidas, para as suas famílias e para comunidade cabo-verdiana.
“Servirão de exemplo de que sim é possível, tendo oportunidades e força de vontade”, prognosticou.
A ministra aproveitou, igualmente, para lançar um apelo a nível nacional, às famílias e à sociedade no sentido de colocar em agenda a questão do consumo de produtos tóxicos, questão de princípios e valores e de equilíbrio da família, que é fundamental, e a questão de educação, lembrando que “as escolas instruem e as famílias educam”.
“Temos que ver que, se juntarmos forças, e tentarmos educar e sensibilizar em termos de consumo excessivo do álcool e outros produtos tóxicos, do consumo excessivo do açúcar e do sal nós estaremos a prestar um bom trabalho para que o nosso País, daqui a 10, 15 ou 20 anos, possa estar com melhor saúde, mais esperança de vida, mais equilíbrio e famílias estruturadas”.