"Já foi instaurado o processo de averiguações e, entre outros processos administrativos, a peritagem poderá ser requerida por uma instância externa às forças armadas se não tivermos essa capacidade. Portanto, não poderei avançar quando é que poderemos ter o resultado das investigações, mas estou em crer que no decurso de entre 15 a 20 dias podemos ter, na verdade, os resultados apurados das causas que efectivamente estiveram na base desta ocorrência", explicou o Contra-Almirante António Duarte Monteiro em conferência de imprensa.
O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas avançou que no momento do acidente havia 31 militares na viatura, que foi fabricada em 2021.
"As viaturas das forças armadas são devidamente inspecionadas na oficina militar. Temos uma oficina que tem todas as condições para fazer a manutenção dos nossos veículos. E estes só são empregues se estiverem efectivamente em condições de segurança. Os boletins de circulação das viaturas existem também, encontram-se nas viaturas e, sempre que se faz deslocar uma viatura, são cumpridos os regulamentos existentes em relação à deslocação das viaturas", explicou.
O acidente com o camião das Forças Armadas ocorrido na tarde de ontem na estrada de Guindon, no município do Tarrafal, no interior de Santiago, custou a vida a 8 militares: um sargento, um primeiro cabo, três segundos cabos e três soldados que estavam a ser transportados para prestar auxílio no combate ao incêndio na Serra da Malagueta. Há ainda vários feridos.