O governante afirma que "Cabo Verde é uma ilha mundo” e que pensar Cabo Verde apenas centrado nas ilhas é um pensamento que “está condenado a pobreza perpétua”. Olavo afirma ainda que é preciso preparar os jovens para que possam trabalhar tanto em Cabo Verde como em qualquer parte do mundo, neste sentido considera a mobilidade como uma forma de criar pressão interna nos empregadores para que haja uma justa remuneração”.
Olavo Correia que discursava durante o encerramento do “Projecto Aliança de Apoio à Mobilidade na Formação Profissional entre África e Europa” acrescentou que “esta mobilidade internacional vai ser uma pressão interna para que haja uma justa remuneração em função da qualificação dos nossos colaboradores, portanto é preciso remunerar melhor para podermos atrair os melhores, para que fiquem em Cabo Verde e dêm o seu contributo à economia cabo-verdiana. A nível do Governo é nossa obrigação também melhorar o ambiente de negócios, melhorar o clima de investimentos e dar todo o suporte ao sector privado para que possa ser forte, sustentável, crie riquezas, mas também, que remunere bem e cada vez melhor os seus colabores que são peças fundamentais para o futuro da empresa mais também do país”, assevera o Ministro.
O projecto de mobilidade é financiado pela União Europeia e visa facilitar a mobilidade de formandos e formadores apostando numa melhoria da qualidade das formações ministradas, neste sentido Correia, afirma que a pretensão é que este continue e insta os jovens a estarem preparados para enfrentarem o mercado laboral não só no país, mas também a nível internacional.
“Nós queremos continuar com este projecto com a União Europeia no sentido de trabalharmos para que Cabo Verde possa ser de facto um hub de formação, um centro de excelência para Cabo Verde, para o continente africano e o mundo quer com a União europeia mais também com vários parceiros bilaterais”, afirmou.
A Presidente da EHTCV, Aldina Delgado, classifica de “enriquecedora” esta experiência uma vez que tiveram a oportunidade de participar em algumas mobilidades de modo que “a escola sai com a sua liderança reforçada porque houve muita formação voltada para os dirigentes (…) e contribuiu para uma actualização técnica dos nossos formadores”.
O Projecto Internacional SAAM (Suporting Aliance for African Mobility) é financiado pela Comissão Europeia colaboração com 36 organizações parceiras de 16 países africanos e 8 países europeus e durante estes quatro anos facilitou com sucesso mais de 500 mobilidades para estudantes, professores e profissionais em Formação Profissional.