Março, Mês da Mulher – Mulheres empreendedoras Luísa Lobo uma vida, vários “ramos”

PorSara Almeida,8 mar 2024 12:06

Rosto conhecido do activismo social e ambiental e de múltiplas iniciativas de solidariedade, Maria Luísa Lobo foi, durante muitos anos, Presidente da Fundação das Aldeias SOS em Cabo Verde. Foi também quem lançou um projecto de plantação de árvores fruteiras nas cidades, que se tornou mediático, cativou seguidores e hoje é repercutido por várias pessoas. Mas para lá do seu “rosto” mais visível, é uma empresária de sucesso, dona da Tipografia Santos, uma empresa de referência no sector, em Cabo Verde.

São várias as vertentes da vida de Luísa Lobo com interesse para encetar um Perfil. Podendo começar por qualquer uma, comecemos pelo início da sua vida: a sua infância e família, que se fundem com a da sua empresa.

Maria Luísa Lobo nasceu na Praia, na antiga Rua da República, hoje Rua 5 de Julho, no Plateau, filha de mãe lisboeta, doméstica, e pai salense, funcionário de uma empresa comercial (a Luso-africana).

A ligação da família materna a Cabo Verde, começou pela força. O avô, o tipógrafo José dos Santos, foi deportado de Portugal como preso político durante o regime salazarista e enviado para São Nicolau. Depois, veio para a Praia, onde acabaria por assentar vida e família, e onde trabalhou como chefe da oficina da Imprensa Nacional durante muitos anos, até à sua reforma. Mas a aposentação não significou o fim do seu trabalho, antes o início de um legado. Em 1959, fundava a sua própria tipografia que lhe leva o sobrenome: Tipografia Santos.

“O meu avô, ainda antes de ter a tipografia, teve dois quiosques na Praça Alexandre Albuquerque”, recorda Luísa. Mas é a tipografia, na altura um pequeno espaço também na actual rua pedonal do Plateau, que lhe enche a memória. Lembra-se, destacadamente, de quando estudava no liceu e todos os dias, na ida e vinda das aulas, passava na tipografia onde o avô dedicado se encontrava, para “dar um alô” ou, quando o horário de saída de ambos coincidia, irem juntos para casa.

Quando ele morreu, por vezes Luísa esquecia temporariamente esse triste facto e dava por si, à saída da escola, a ir ter com o seu avô, na tipografia.

Com o passamento de José dos Santos, a tipografia foi alugada à Gráfica Minerva. Depois, começou uma nova fase em que a família retomou a gráfica, tendo colocado como gerente alguém que “teve um papel importantíssimo” na empresa: Avelino Barros, também ele reformado da imprensa nacional, e uma figura muito conhecida na Praia, pai de vários jogadores de futebol. “Ele esteve muito tempo como gerente da tipografia, com a minha mãe e o meu pai também a ajudarem”.

1989/90 –

Uma nova etapa

Entretanto, Luísa Lobo seguia a sua vida por outros caminhos. Terminados os estudos, trabalhou primeiro na Direcção-Geral do Emprego. Um emprego que lhe despertou a sensibilidade para a vertente social que a acompanharia para o resto da sua vida.

“Trabalhei num departamento que se ocupava de atender pessoas à procura de emprego, que sempre traziam histórias muito tristes, complicadas. Portanto, esta vontade de tentar ajudar, de encontrar uma solução para esta ou para aquela família, ou para esta ou aquele pessoa, acho que foi aí que começou”, conta.

Depois, foi trabalhar na EMPA, empresa pública de abastecimento, onde esteve 11 anos. “Entrei como recepcionista, fui para escriturária dactilógrafa, estagiária, depois fui crescendo na empresa até chefiar uma secção de importação - primeiro de materiais de construção, depois de produtos alimentares”, resume.

A par da vida profissional, também a vida privada seguia o seu rumo. Ela e Ildo Lobo –figura lendária da música cabo-verdiana – apaixonaram-se e casaram-se.

O marido, que era seu primo, viera do Sal para prosseguir os estudos na Praia. Aqui chegado morou um casa de um tio comum, mas com a ida desse familiar para Angola, por motivos de trabalho, mudou-se para casa dos pais de Luísa. Aí viveram juntos durante um tempo, até que passados alguns anos floresceu “essa paixão que deu em casamento e três filhos”.

E assim chegava o ano de 1989. Nessa altura, a tipografia enfrentava alguns desafios a nível de finanças e pagamentos de seguros. Em uma conversa com “o senhor Marcos Oliveira, do então Instituto de Seguros e Previdência Social”, ele desafiou-a a tomar conta da empresa.

“Foi aí que pensei no caso”, lembra. Luísa e o marido sanaram os problemas da tipografia, e, ainda mantendo o seu trabalho na EMPA, ela assumiu o leme da empresa, como apoio do, já referido, sr. Barros.

“Fomos consertando, fomos resolvendo todas as situações e pusemos a empresa a andar melhor”, recorda.

Da parte dos irmãos de Luísa não houve interesse em liderar a gestão da tipografia. O mais velho falecera em criança. O segundo, que chegara a trabalhar com o avô, continuou a colaborar. Um outro irmão, não quis largar o seu trabalho na rádio e, como a esposa era de São Vicente, foi viver para essa ilha. A irmã mais nova faleceu cedo com apenas 26 anos.

Um morte precoce, uma “tragédia”, perante a qual a vida de Luísa levou “um trambolhão muito grande”.

“Foi muito complicado, muito triste, foi uma fase que também me mudou”.

Após o falecimento, causado por uma crise de epilepsia durante o sono, Luísa assumiu o cuidado dos sobrinhos.

Pediu duas licenças sem vencimento e quando foi pedir mais uma, a EMPA colocou-lhe um ultimato: ou voltava ou rescindiam-lhe o contrato.

“Nesse entretanto, eu já estava a pedir financiamento para comprar máquinas novas, para modernizar a tipografia, etc.”. Decidiu não voltar e dedicar-se plenamente à sua empresa.

Mulher-empresária

Os anos passaram, a empresa saiu da 5 de Julho, passou para um outro quarteirão do Plateau, e depois daí, já na primeira década de 2000, para a zona industrial de Achada Grande Trás.

Os investimentos na empresa foram acompanhando as mudanças tecnológicas - das máquinas tipográficas e suas letras de chumbo, ao offset, a uma, duas, quatro cores, e passando para as impressoras digitais. Outros tipos de unidades de apoio (como guilhotinas, dobradeiras, etc) foram também sendo renovadas, modernizadas e novas máquinas foram sendo adquiridas.

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“Agora já temos máquinas de fazer alceamento, temos uma nova unidade de fazer sacos de papel e fechar caixas, temos a impressora digital, uma máquina de personalizar caixas, uma plotter de corte, que faz trabalhos interessantes. Enfim, [renovámos e] diversificámos, seguindo a tendência do mercado”, diz.

Recentemente, foi feito também mais um investimento para alargar as instalações da tipografia de modo a albergar mais maquinaria e foram instalados painéis solares.

Hoje, apesar de reformada, Luísa Lobo continua a ser bastante activa na empresa. São já cerca de 35 anos à frente da mesma e o facto de ser mulher não considera que tenha, de modo algum, dificultado o seu trabalho.

“Não sei em que é que um homem podia ter dificuldades menores do que as que eu tive”, diz.

Alguns comentários, como se queria que a ensinassem a fazer orçamentos, como alguém lhe disse um dia, talvez não tivessem sido feitos a um homem, mas na verdade não há nenhum episódio, por questões de género, que a tenha marcado.

Inclusive, e ao contrário de muitas mulheres, a conciliação entre a vida privada e o seu trabalho como empresária foi relativamente fácil. Quando assumiu a empresa, os seus filhos já não eram muito pequenos e apenas a sua filha mais nova, 15 anos mais nova do que o filho do meio, nasceu e cresceu já com a mãe como empresária. Mas, acima de tudo, e como destaca, contou com um suporte fundamental: o apoio dedicado de uma empregada, “uma fada do lar”, que trabalhou para si durante 30 anos. “Auxiliou-me imenso”, reconhece.

O que houve, sim, foi uma certa resistência por parte do marido, nascido numa geração muito conservadora. “Ele nunca foi totalmente a favor desta minha decisão”, lembra. O principal motivo, no entanto, era bem prático. Achava arriscado “deixar um trabalho onde ganhava bem, acima da média, e que era algo seguro, por algo mais incerto”, conta. O que é certo é que a EMPA fechou, foi desmantelada, e hoje a tipografia Santos mantem-se de pé e em crescimento. Uma boa aposta, portanto, e um legado que certamente continuará, graças a essa decisão tomada há mais de três décadas.

“Não estamos num mar de rosas, mas temos um Património interessante, temos um bom nome de mercado. Somos uma gráfica da referência, penso, no país”, diz, orgulhosa.

“O mercado não é pequeno”

Na verdade, desde os anos 90 e até hoje, embora tenha havido período menos bons, nunca houve uma situação que pusesse em risco a sobrevivência da empresa.

Quanto aos clientes, pela tipografia Santos já passaram quase todos os jornais que o país teve. Neste momento, trabalha apenas com o Expresso das Ilhas, único jornal que mantem a regularidade semanal de uma edição impressa, física.

Entretanto, nos últimos anos, os manuais escolares embora seja um projecto sazonal (a partir de Junho) constituem o maior volume de negócio.

“Em tempos, todos os manuais eram impressos pela Porto Editora (Portugal), porque havia um acordo. Essa editora dava apoio na parte editorial, e a contrapartida era a impressão”. Quando esses contratos terminaram, começou a ser dada a oportunidade de imprimir em Cabo Verde.

“Não imprimimos todos os manuais, nem teríamos capacidade para tal, mas imprimimos uma boa parte: 20 e tal títulos”. Uma outra parte continua a ser impressa fora. Houve inclusive uma altura - que é vista como uma das mais desafiantes da empresa - em que tiveram de “fazer um consórcio com a Imprensa Nacional para produzir manuais”, para dar vazão a esta hercúlea tarefa.

Outro segmento são os livros, mas este é um nicho restrito. “A maioria dos livros que imprimimos é de edições próprias dos autores. As editoras consideram mais vantajoso imprimir em Portugal. Sinceramente, não sei se fica mais barato, pois a produção pode ficar mais barata, efectivamente, dado que o preço da matéria-prima é mais baixo, mas, o frete encarece, com certeza, o preço final”. De qualquer modo, observa, Cabo Verde também não é um mercado em que se vendam muitos livros, pelo que eventualmente se justifica realizar lançamentos também em Portugal, como forma de fazer mais negócio.

Além das edições de autor, a Tipografia Santos também está a imprimir a reedição de clássicos que a Biblioteca Nacional está a promover.

Outros clientes são: bancos, o Estado, organizações internacionais, etc. “Temos uma clientela muito diversificada, efectivamente.”, considera.

Na verdade, e em contracorrente com a ideia dominante, Luísa Lobo considera, que o mercado não se pode considerar pequeno, pelo menos nesta área e neste momento.

“Se todo trabalho gráfico fosse feito em Cabo Verde, mesmo com todas as gráficas existentes a trabalhar, não teríamos capacidade para o fazer. Portanto, não acho que o mercado seja tão pequeno para o número de gráficas e com a capacidade instalada que temos”, avalia.

Olhando o panorama, de facto, é escassa a concorrência e limitada a capacidade de resposta.

No mercado apenas operam a Tipografia Santos, que serve essencialmente a Praia, duas outras gráficas semelhantes no Mindelo e pouco mais. Outra referência, que era a Imprensa Nacional, deverá ser convertida numa gráfica de segurança, pelo que “não deverá entrar em concursos” para a impressão…

Entretanto, reconhece-se, há cada vez mais pequenas unidades que fazem impressão digital de flyers, desdobráveis, cartões de visita, etc. “E quando são tiragens pequenas, até é mais vantajoso”, aconselha. Há inclusive algumas que já têm com máquinas de serigrafia e outras técnicas de impressão mais sofisticada, mas o sector gráfico é ainda um campo relativamente restrito.

O outro lado

Olhando outros ramos do percurso da sua vida. Luísa Lobo é muito mais do que uma mulher-empresária. O seu nome aparece ligado a várias iniciativas sociais, solidárias e ambientais. Aliás, Luísa será mesmo mais conhecida socialmente por essa vertente activista do que como gerente da Tipografia Santos.

Deu voz e rosto durante muitos anos pelas Aldeias SOS, tendo sido por dois mandatos presidente da Fundação das Aldeias, cargo que deixou em Outubro de 2023.

Olhando para trás, o seu interesse pelo trabalho desta ONG começou muito antes. “Acho que ter perdido a minha irmã e ter criado os meus sobrinhos já me despertou como ‘mãe de acolhimento’”, diz, com voz embargada. Assim, quando conheceu o modelo criado pelo austríaco Hermann Gmeiner, como resposta aos órfãos e crianças vítimas de abandono no pós-Segunda Guerra Mundial, ficou tocada.

“Uma mãe com dez filhos em casa, que não são dela, mas a que todos chamam mamãe e onde há um relacionamento de mãe para filhos e de filhos para mãe… É um modelo que tem uma dimensão enorme, uma coisa muito bonita, pensada com amor”.

Encantada com este conceito, Luísa tornou-se madrinha das Aldeias e, na sua senda, todos os funcionários da tipografia são também padrinhos. “Nós assumimos essa parte”, conta. Além destes, a empresária angariou vários outros padrinhos e madrinhas e esteve envolvida em várias actividades. Uma das que lhe vem à memória foi uma campanha de venda de cartões de Boas Festas.

“Quando Unicef deixou de fazer [os cartões], nós fizemos. Foi uma coisa maravilhosa, que teve um impacto muito interessante” inclusive em termos de apoio financeiro, lembra.

Mas houve muitos, muitos mais exemplos de projectos para as Aldeias em que se envolveu.

No final do ano passado, como referido, deixou a presidência da Fundação, embora continue ligada às Aldeias SOS. “Tanto para os colaboradores como para os beneficiários, eu já era uma pessoa familiar. Mas há um tempo para tudo, não é? E temos que ter essa capacidade de sentir que é o momento de dar espaço a outros”, que vêm “com aquela vontade que eu tinha, se calhar, no início”, diz.

Ademais, a sua empresa voltou a dar um salto de crescimento, e o mundo vive hoje uma situação desafiante, o que a obriga a uma maior atenção.

Seja como for, a experiência com as Aldeias SOS, “foi e tem sido algo muito grandioso no meu percurso de vida”, confessa.

“O que é que podes fazer pela tua cidade?”

Além das Aldeias SOS são muitas as acções sociais e parcerias em que Luísa Lobo (e a tipografia Santos) se envolveu. Por exemplo, esteve sempre ligada ao trabalho de Honório Fragata, nas Tendas El Shaddai. Também teve parcerias com a Acrides, entre outras ONGs, e várias vezes é chamada a apoiar diferentes iniciativas solidárias.

“Se não pudermos ser úteis, também não vale a pena, não é? É essa a minha filosofia, eu gosto de ser útil e sempre que posso, vou ajudando”, sublinha.

Uma iniciativa, que partiu de si, merece destaque: a oferta e plantação de árvores fruteiras.

Tudo começou com um convite da ONU Habitat que há uns anos, “decidiu convidar algumas pessoas para serem embaixadores de boa vontade”. Luísa foi uma das convidadas. Embora nem soubesse bem qual era a intenção, certa de que seria algo bom para a Praia e suas gentes, aderiu. “Quando fui à primeira reunião, perguntaram-me: ‘o que é que podes fazer pela tua cidade?’ E pensei logo: ‘gostaria que a minha cidade fosse mais verde’”.

Luísa, que tal como a sua avó sempre gostou de plantas e viveu rodeada de verde, assumiu esse desafio, e decidiu-se por árvores de fruta, uma opção “mais inteligente”, uma vez vai além da estética.

A partir de então, sozinha, deu prática ao que lhe ia em mente. Começou a juntar pacotes de leite e sumo, tudo o que servisse para colocar as mudas. E, em casa, meteu mãos-à-obra.

“Era uma terapia maravilhosa para mim”, conta. Aos poucos foi envolvendo filhos, netos e amigos. O grupo cresceu. E continuou a crescer, com o passa-palavra e o interesse que as suas publicações no Facebook começaram a receber, nomeadamente entre jovens.

Na altura – e ainda agora – o assunto foi notícia e vários nomes foram dados ao “projecto”, nas na verdade, Luísa nunca viu esta iniciativa, por um Cabo Verde mais verde, como tal. “Nunca quis chamar-lhe projecto, nem nunca quis dar-lhe um nome”.

Com toda a atenção recebida, passou a ser contactada por várias pessoas. Alguns iam mesmo a sua casa, partilhavam conhecimentos e faziam as mudas. Chegaram a semear 500 sementes de uma vez. Sendo certo que nem todas germinariam, os números, até hoje, de mudas oferecidas, inclusive enviadas para outras ilhas, certamente ultrapassam o milhar. “Não me preocupei em contabilizar, sinceramente”, conta.

As mudas eram então oferecidas, e começaram a ser feitas também plantações em lugares como escolas, empresas públicas, organizações, associações, hospitais e até junto a casas particulares.

“Nós propunhamos fazer as plantações. Víamos onde havia espaço, havia água e havia gente que podia cuidar” e avançavam, conta.

A certa altura, com o crescimento do “projecto”, já não mais era viável continuar a fazer isso em sua casa. O quintal era pequeno e a afluência de pessoas, conhecidas e desconhecidas, justificava outro tipo de espaço, maior e menos privado. Assim, uma parte do estacionamento da Tipografia, foi convertido num jardim, pomar e horta onde esse trabalho é feito, e onde os produtos hortícolas recolhidos muitas vezes são oferecidos para Associações e outras iniciativas solidárias. Para dar vazão, foi contratado um jardineiro permanente e muitos “colaboradores” ainda por lá passam, semeiam e fazem as mudas.

Houve jovens que, inclusive, a partir dessa iniciativa começaram a fazer do plantio de árvores fruteiras um modo de vida. “Nesta aventura fui contagiando alguns jovens que depois passaram a fazer isto também. Foi bom também nesse aspecto”, congratula-se a “criadora”.

Foi também convidada por ONGs, como a 350.org (presidida, na altura, pela actual Primeira-Dama, Débora Katisa Carvalho) ou o movimento Ecofeminismo, entre outros, para aderir a várias iniciativas dos grupos. Aceitou algumas, mas nunca quis ser um braço desses movimentos, até porque, como referido, não nunca pretendeu transformar isso num “projecto”.

“Nunca quis que tivesse esse carácter de projecto, nem procurar financiamento porque as preocupações que tenho aqui, na Tipografia, já são mais do que suficientes”.

A ideia era e é manter a iniciativa como um hobby, útil para a sociedade e que mostra como “é fácil plantar uma árvore, cuidar dela e em dois, três anos, colher frutos”.

Foi, pois, só uma acção de boa-vontade, mais uma entre muitas, que deu frutos. 

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1162 de 6 de Março de 2024.

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Autoria:Sara Almeida,8 mar 2024 12:06

Editado porAndre Amaral  em  8 mar 2024 19:03

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