O incêndio, que se estendeu por três dias, mobilizou 122 bombeiros, 66 militares, 40 agentes da Polícia Nacional de Santiago Norte e 24 membros da Cruz Vermelha.
As autoridades, incluindo o Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, a Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente dos municípios do Tarrafal e Santa Catarina, a Direcção do Parque Natural da Serra Malagueta, as câmaras municipais do Tarrafal e de Santa Catarina e militares das Forças Armadas, uniram esforços para conter as chamas que afectaram cerca de 200 hectares de terreno.
No entanto, o desastre tomou outro rumo, quando num acidente envolvendo um camião das Forças Armadas na estrada de Guindon, no município do Tarrafal, oito militares perderam a vida quando se dirigiam para auxiliar no combate ao incêndio.
Além disso, um técnico do Parque Natural de Serra Malagueta também morreu no incidente.
Na altura, o Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, declarou dois dias de luto nacional em memória às vítimas militares. Os herdeiros dos militares falecidos receberam a garantia de pensões, com valores estabelecidos em 63.920$00 para os sargentos e 31.920$00 para os praças, incluindo benefícios fiscais conforme o Estatuto dos Militares.
O Governo aprovou 35 milhões de escudos para acções de recuperação após o incêndio.
Em Maio de 2023, depois de concluído o inquérito interno, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas reconheceu que o condutor da viatura envolvida no acidente perdeu o controlo da mesma e entrou em pânico durante o combate ao incêndio, resultando na perda de vidas de oito militares.