Conforme a convocatória a que a Inforpress teve acesso, os sindicatos apelam à adesão das pessoas a essa manifestação conjunta, cujo objectivo é “forçar a resolução de questões que quebram o direito e a dignidade dos trabalhadores de Cabo Verde”.
A concertação para o arranque será no Centro Social 1º de Maio, na Fazenda, cidade da Praia, às 08:30, e na Praça Dom Luís, em São Vicente, às 09:00.
“Não obstante os sinais de melhorias dados pelo Estado, enquanto empregador (administração pública e institutos públicos) através da aprovação do novo Plano Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) e do aumento salarial que, infelizmente, não abrangeu a todos, várias são as situações que continuam a afectar, e sobremaneira, os trabalhadores deste País e as respectivas famílias”, lê-se no comunicado.
Entre o leque de reivindicações consta a reposição do poder de compra dos trabalhadores, a excessiva carga fiscal, a redução do desemprego, sobretudo o jovem, o fim à precariedade laboral no País, retenção abusiva dos descontos dos trabalhadores, falta de cobertura da previdência social, mais comparticipação do Instituto Nacional da Previdência Social nos exames complementares de diagnóstico e nas consultas de especialidade.
Exigem também mais e melhor atenção aos doentes evacuados, não ao aumento da idade de reforma das mulheres, resolução dos problemas laborais dos marítimos, transparência nas privatizações e concessões, implementação da nova lei de bases do PCFR, cumprimento dos acordos e do estatuto do pessoal docente, melhores condições para funcionamento das instâncias do trabalho e mais rigor nas suas acções.
Pedem ainda a regulamentação da Comissão Tripartida Independente prevista no Código Laboral transformando-a numa Comissão Arbitral com competências para determinar os serviços mínimos durante as greves.