Em publicação feita numa das redes sociais, essa organização não governamental (ONG) destacou a questão de todos os anos várias tartarugas marinhas serem atacadas e mortas por cães vadios nas praias de nidificação, na ilha de São Vicente.
“Estes ataques têm um impacto devastador, especialmente, durante a temporada de desova”, sustentou a mesma fonte.
Só este ano, confirmou, já foram vários os ataques, que resultaram em cinco tartarugas mortas.
Uma situação que a Biosfera tem estado a denunciar e, inclusive, o coordenador do Departamento de Conservação da Biosfera, Alberto Queiruga, considerou ser preciso uma mudança na legislação que controla os cães na natureza e o trabalho conjunto com os municípios para minimizar a destruição dos ninhos e a morte das tartarugas.
A mesma fonte asseverou à Inforpress, que a própria Biosfera quer fazer a sua parte e está à procura de soluções para a resolução do problema.
“É urgente a procura de uma solução para esta situação, que todos os anos afecta as tartarugas. As tartarugas desempenham um papel crucial na saúde dos nossos oceanos e são parte vital do nosso ecossistema marinho”, lançou a Biosfera na publicação.
Como recomendação também à população, a ONG frisou que “um simples acto pode fazer a diferença”, como não deixar lixo nas praias e nem nas proximidades, pois, muitos desses cães são atraídos pela comida.