Os números foram avançados à Inforpress pelo vice-presidente do Grupo ETE, Jorge Maurício.
O gestor do grupo luso-cabo-verdiano, que detém a CV Interilhas, destacou o marco e disse que a empresa tem feito um percurso “muito bom” de “compromisso” e “capacidade de resposta” para com Cabo Verde.
“Estamos a fechar o quinto ano, estamos a chegar à meta de 2 milhões e 500 mil passageiros transportados, quase um milhão e meio de toneladas e mais de um milhão e 500 mil viaturas transportadas”, enumerou.
Para o vice-presidente, estes números só foram atingidos devido à uma capacidade de resposta “muito forte”, tanto em terra, como no mar.
Algo que, disse, exige “muitos recursos” e um “firme compromisso feito de forma abnegada”, com o objectivo de cumprir o contrato de concessão assinado com o Estado de Cabo Verde.
Jorge Maurício garantiu ainda que a empresa tem cumprido o modelo operacional “à risca” a fazendo, em média, cerca de 67 viagens por semana, num total de mais de 3 mil viagens por ano.
“O transporte é a nossa missão, a coesão territorial é o nosso compromisso, a sustentabilidade é o nosso grande desafio, a segurança é também muito importante para o Grupo ETE”, sublinhou.
No entanto, o responsável do Grupo ETE afirmou estar ciente dos problemas que ainda persistem, inclusive as “condições oceano-metrográficas difíceis” que, às vezes, impede as viagens.
Jorge Maurício garantiu que a missão da CV Interilhas é de cumprir os outros restantes 15 anos de concessão subscritos com o Estado e conseguir mais ainda.
“Porque temos cada vez mais condições, mais conhecimento do mercado, mais conhecimento de cada ilha, mais conhecimento de especificidades de mercadorias e também de passageiros e nós queremos melhorar”, assegurou.
As melhorias, explicou, passam por fazer mais investimentos e ter navios mais adequados em função das necessidades do mercado.
“Há uma procura e nós também temos que saber responder a esta procura, ou seja, ter uma oferta adequada à procura das necessidades dos cabo-verdianos”, concluiu.