Nesse encontro estiveram presentes o director-geral do Ministério da Saúde, o director dos Recursos Humanos, também do Ministério da Saúde e alguns enfermeiros.
Gilberto Lima, presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Afins (Siacsa), que representa esses trabalhadores, disse que foi uma “discussão interessante e bastante promissora” e, em termos de conteúdo, conseguiu-se transmitir as preocupações dos 450 enfermeiros contratados, nomeadamente no que diz respeito ao Plano de Cargos, Funções e Remunerações, a isenção dos concursos, a questão das férias, folgas e descansos semanais, também a questão da inscrição no sistema da previdência social.
Quanto aos acertos, o sindicalista conta que ficou a intenção de se melhorar as questões inerentes aos dispositivos legais e que Outubro é o mês previsto para resolução das situações pendentes da classe de enfermagem.
“Nós entendemos que foi uma negociação mais tripartida do que praticamente reivindicativa, mas traçamos um quadro das recomendações, ver as leis e intervenções que deverão ser melhoradas, quer da parte das unidades hospitalares, quer da parte do Ministério da Saúde”, esclareceu o sindicalista, considerando que há uma abertura de parte a parte, à volta da temática reivindicativa da classe dos enfermeiros.