Associação de Paralisia Cerebral Laços e Fitas- Shira Almada inaugura sede em São Vicente

PorLourdes Fortes, Rádio Morabeza,23 ago 2024 13:26

Complementar e intensificar o atendimento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral, ajudar na melhoria das condições para sua reabilitação e bem-estar das famílias. Alguns dos objectivos da Associação de Paralisia Cerebral Laços e Fitas- Shira Almada(APCLF), que inaugurou hoje a sua sede, em São Vicente.

A Associação de Paralisia Cerebral Laços e Fitas - Shira Almada, fundada em 2019, apoia 38 crianças, adolescentes e jovens portadores de paralisia cerebral e outras patologias.

A intervenção incide sobretudo através de doações de géneros alimentícios, vestuários, calçados, produtos de higiene, apoio para aquisição de medicamentos e realização de exames, como explica a presidente da Associação, Mirian Almada.

“Para além de apoio com doações de vestuários, calçados, alimentos e produtos de higiene pessoal, o nosso foco e actuação é fundamentalmente no serviço de reabilitação, para que estas crianças possam ter mais qualidade de vida e tornar-se mais independentes. Diariamente oferecemos o serviço gratuito de fisioterapia, psicomotricidade, consultas diversas quando solicitados porque fazemos de intermediação, psicologia, fonoaudiologia, consulta dentista e realização gratuita de exames”, indica.

O trabalho é realizado em parceria com a Delegacia de Saúde de São Vicente e outras instituições. Mirian Almada explica que a ideia é angariar mais recursos humanos e financeiros com foco na melhoria da qualidade de vida das crianças, adolescentes ou jovens com paralisia cerebral.

“A ideia é buscar recursos humanos e financeiros junto às entidades nacionais, parceiros nacionais ou estrangeiros e profissionais da saúde para implementar acções visando ajudar na reabilitação destas crianças e fornecer às famílias mais oportunidade e qualidade de vida. Apostamos no serviço de reabilitação porque as crianças recebem atendimento nas estruturas da saúde, no entanto, temos a plena consciência de que as demandas são muitas e, portanto, a intervenção nestas estruturas não dá para ser diária ou pelo menos três vezes por semana”, afirma.

“Oferecemos aos pais e aos encarregados um espaço onde é possível ter este atendimento e esta esperança na melhoria de qualidade de vida da criança. A visão estenda-se também ao trabalho, formação e capacitação dos pais, no sentido de ensiná-los as técnicas para ajudar os filhos a desenvolverem força muscular, coordenação e habilidades motoras em casa”, acrescenta

O espaço funciona de segunda à sexta-feira. O projecto recebeu o nome da filha dos fundadores  que nasceu com paralisia cerebral e hidrocefalia. 

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Autoria:Lourdes Fortes, Rádio Morabeza,23 ago 2024 13:26

Editado porAndre Amaral  em  20 nov 2024 23:25

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