Os números foram revelados hoje, em São Vicente, pelo comandante da Guarda Costeira, capitão-do-mar Armindo Graça, no acto público de celebração dos 31 anos deste ramo das Forças Armadas, hoje, na Academia Jotamonte.
A mesma fonte lamentou, no entanto, que uma das 23 operações de busca e salvamento não tenha tido sucesso e que, em relação ao transporte de doentes, elucidou, a maior parte ocorreu no percurso Brava-Fogo.
Em relação à fiscalização de pesca, a CG, segundo a mesma fonte, conduziu missões ao largo das ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Sal, Fogo e Brava, com abordagens e investigação em embarcações, feitas juntamente com inspectores de pesca e apoio de meios estrangeiros do Senegal, Portugal, França e Itália, entre outros, para cumprimento das missões.
Capitão-do-mar Armindo Graça voltou a referir-se à necessidade de a Guarda Costeira ser dotada de drones, equipamento que, a seu ver, acrescentaria “muito valor” à sua capacidade em vários sectores de operação, entre elas patrulhamento marítimo, busca e salvamento, fiscalização e acompanhamento de embarcações-alvo ou suspeitos, entre outros.
Na ocasião, aproveitou para anunciar que “dentro em breve” será submetido às instâncias superiores das Forças Armadas um estudo em elaboração para a aquisição de drones e que foca no tipo que poderá prover uma “maior cobertura da extensa” Zona Económica Especial (ZEE), custos associados e possibilidade de transmissão de dados directamente para os centros e utilização posterior.
Por ocasião do seu 31.º aniversário, celebrado hoje, a Guarda Costeira foi alvo de um louvor público por parte Estado-Maior das Forças Armadas pela “excelência” no desempenho das suas atribuições, extensivo ao seu colectivo.
A Guarda Costeira tem como missões fulcrais a segurança e defesa dos espaços aéreo e marítimo sob jurisdição nacional, protecção dos interesses económicos no mar e prestação do serviço público de busca e salvamento, entre outras.