Conforme explicou a ASA, num comunicado publicado hoje no Facebook, esta realidade é particularmente relevante durante a presença de bruma seca, um fenómeno atmosférico comum nesta época do ano, que compromete a visibilidade e afecta o funcionamento regular dos aeroportos.
Nos aeroportos internacionais, a especificidade dos equipamentos varia de acordo com a estrutura.
A mesma fonte refere que o aeroporto da Ilha do Sal está equipado com o Sistema ILS (Instrument Landing System), que permite aterragens precisas com visibilidade mínima de 550 metros.
Já o aeroporto da Praia dispõe de VOR/DME e procedimentos GNSS baseados em satélite, que permitem operações com visibilidade mínima de 1.100 metros, enquanto o aeroporto da Boavista, desde 2017, beneficia de procedimentos GNSS, reduzindo s cancelamentos e desvios de voos.
A ASA aponta ainda que o aeroporto de São Vicente, embora equipado com procedimentos GNSS desde 2017, enfrenta limitações impostas pela orografia da região, exigindo visibilidade mínima de 2.400 metros.
A empresa sublinhou que estudos especializados descartam a instalação de sistemas ILS em São Vicente, dado que não trariam vantagens adicionais devido aos obstáculos naturais da ilha.
Cabo Verde tem estado, nos últimos dias, sob uma forte bruma seca que tem condicionado as operações aéreas e levado a vários cancelamentos de voos.