Durante essas visitas, que abrangeram zonas como Várzea, Salineiro, Cidade Velha e outras, foram visitadas 1.125 casas, das quais 210 apresentaram a presença de larvas de mosquitos transmissores da doença, conforme informou hoje o Ministério.
Além disso, 21.738 viveiros foram encontrados, sendo que 6.341 foram tratados e 402 estavam positivos para larvas de mosquitos.
Segundo o Ministério da Saúde, as acções de sensibilização foram realizadas pelos agentes de Informação, Educação e Comunicação da Delegacia de Saúde da Praia, com coordenação do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), em parceria com o Serviço Nacional de Protecção Civil.
Durante as visitas, foi identificado que os principais focos de criação de mosquitos dentro das casas são os bidões, tanques, cisternas e pratos de vasos de plantas.
Já nas áreas externas, os pneus, carros abandonados, construções inacabadas, terrenos baldios com entulho e pardieiros foram apontados como criadouros frequentes.
O relatório revela ainda que os desafios na luta contra os mosquitos são consideráveis, incluindo os pardieiros espalhados por diversas zonas, construções inacabadas com depósitos de água expostos, entulhos, vandalização dos contentores de lixo e a presença de oficinas de ferro-velho e hortas, que também contribuem para o aumento da proliferação do mosquito.
Apesar das dificuldades, o relatório indica que as acções de sensibilização estão a ser bem recebidas pela maioria da população, com algumas excepções de recusas.