A decisão foi oficializada através do Despacho do Presidente do Conselho de Administração n° PCA/0012/2025,
O CENORF esteve com as actividades suspensas por mais de três meses após decisão da ERIS, que apontou a falta de técnicos ortoprotesistas devidamente credenciados como motivo para a interrupção dos serviços.
O centro é o único especializado na área em Cabo Verde e depende de profissionais com carteira profissional reconhecida pela Agência Reguladora do Ensino Superior (ARES).
Na altura, o presidente do conselho de administração do CENORF, Bernardino Gonçalves, explicou que os dois ortoprotesistas formados no país emigraram, deixando Cabo Verde sem nenhum profissional com credenciamento válido.
Os dois técnicos que ainda se encontravam no país – um formado no Togo e outro em Portugal – aguardavam o reconhecimento dos seus diplomas pela ARES, um processo burocrático necessário para o exercício da profissão.
Diante da situação, a ERIS determinou, em Outubro de 2024, a suspensão imediata das actividades do CENORF por falta de um alvará válido.
Posteriormente, o centro obteve a renovação do documento, mas apenas para serviços de fisioterapia, enquanto aguardava a regularização dos profissionais de ortoprotesia.