Segundo um comunicado do MFIDS, a decisão surge na sequência de recentes denúncias públicas envolvendo ambas as organizações.
“O Ministério da Familia, Inclusão e Desenvolvimento Social solicitou ao Ministério das Finanças a realização de uma auditoria ao CENORF e à ACD, assegurando que os princípios da legalidade e transparência sejam sempre respeitados”, escreveu o Ministério, num comunicado.
Sendo um dos principais financiadores dessas instituições, o MFIDS reforça a importância de assegurar que os fundos destinados à inclusão social sejam utilizados de forma eficiente e alinhados com os objetivos propostos.
Refere-se que os membros da Associação Cabo-verdiana das Pessoas com Deficiência (ACD) solicitaram uma auditoria interna e externa para analisar as actividades financeiras e as transações realizadas para o exterior pelo actual presidente, Bernardino Gonçalves, que também lidera o CENORF, acusando-o de nepotismo.
Em declarações à imprensa, à margem da conferência internacional sob o lema “Celebrando a Inclusão e a Superação”, Bernardino Gonçalves, disse que a auditoria servirá apenas para verificar a conformidade dos procedimentos.