“Estas mudanças essenciais no guia do cidadão eleitor nesta terceira edição incluem-se essencialmente com a introdução dos dados eleitorais e toda a informação relativamente ao ciclo eleitoral 2016 e também ao ciclo eleitoral 2020-2021”, acrescentou.
Elba Pires afirma que o guia é uma ferramenta que pode contribuir para a diminuição da abstenção eleitoral e melhorar a participação.
“O guia é pensado para uma participação mais activa e uma participação mais consciente. As pessoas para participarem têm que entender qual é a importância do processo eleitoral, qual é a importância da democracia”, frisou.
A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania, Eurídice Mascarenhas, afirmou que o foco agora é nos jovens e nas mulheres uma vez que os dados mostram que a abstenção eleitoral é maior nesta franja da população.
“Vamos agora focalizar a nossa estratégia e começando hoje de uma forma simbólica (…), com todos os jovens, incentivando os alunos do 11º e 12º ano para que criem essa disponibilidade para assimilar e receber essa comunicação. É claro que já percebemos que a linguagem tem que ser mais acessível e apostar nas novas tecnologias, daí que esta nova edição traz um QR code que podem, com o telemóvel, aceder a toda a informação”, justifica.
A primeira edição do Guia do cidadão leitor foi lançada em 2010, a segunda em 2015 e esta terceira agora em 2025. O seu objectivo primordial é contribuir para a promoção da participação cidadã e garantir o exercício consciente e informado do direito de voto.