A distinção reconheceu o trabalho de quatro jornalistas cabo-verdianos que se destacaram pela abordagem de temas como o abandono escolar de meninas, a violência baseada no género, o empoderamento feminino em sectores tradicionalmente dominados por homens e a saúde mental das cabo-verdianas.
“Aqui, a grande preocupação é permitir que quem não tem voz, através do trabalho dos jornalistas, possa também ver a sua questão abordada, abraçada por toda a sociedade civil", afirmou Débora Carvalho. A Primeira-Dama destacou ainda que reportagens socialmente comprometidas podem mobilizar comunidades, criar redes de apoio e pressionar o poder público a agir.
A cerimónia serviu também para lançar oficialmente a edição de 2025 do Prémio, com candidaturas abertas até Setembro.
“Precisamos falar da infertilidade, da pressão injusta sobre as mulheres e de tantas outras questões que permanecem no silêncio”, acrescentou a Primeira-Dama, apelando à participação activa dos jornalistas cabo-verdianos.
Promovido em parceria com a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), o Prémio reforça a importância do jornalismo como agente de mudança e justiça social.