Em comunicado, o Ministério informa que tomou conhecimento da situação após a circulação de uma denúncia nas redes sociais, envolvendo um doente do sexo masculino que terá sido inicialmente assistido no Hospital Regional João Morais (HRJM) e posteriormente transferido para o Hospital Dr. Baptista de Sousa (HBS) para cuidados diferenciados.
“Atendendo à sensibilidade dos factos e à necessidade de um apuramento rigoroso das circunstâncias e eventuais responsabilidades, foi instaurado um processo de inquérito abrangendo ambas as unidades de saúde”, lê-se.
O objectivo, acrescenta o Ministério, foi garantir a preservação da integridade profissional, a transparência institucional e a qualidade dos cuidados de saúde prestados.
Concluída a instrução do inquérito, as autoridades de saúde determinaram que os elementos recolhidos são susceptíveis de constituir infração disciplinar, motivo pelo qual foi decidida a abertura de processos disciplinares a três profissionais envolvidos, nos termos da lei.
De referir que um familiar do paciente denunciou nas redes sociais que este recebeu tratamento inadequado nas urgências do Hospital de São Vicente, alegando que foi submetido a suturação “de forma inexplicável”. Na publicação, o familiar acusa o atendimento hospitalar de negligência, afirmando que o doente recebeu pontos sem anestesia e que lhe foram prescritos apenas paracetamol e amoxicilina.
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