Numa publicação nas redes sociais, o ICCA destaca que, durante a época natalícia, é comum observar-se um aumento significativo de crianças a circular pelas ruas a pedir alimentos, dinheiro, o habitual “boas festas”, ou outros itens.
“Em muitos casos, essas crianças são instruídas pelos próprios pais, o que reforça um ciclo prejudicial para a criança”, alerta.
O ICCA reconhece que é difícil resistir ao impulso de “ajudar” uma criança que se aproxima com um pedido, mas avisa que esta ajuda imediata pode, sem querer, contribuir para a permanência da criança na rua.
“Muitas acabam por vender os alimentos recebidos por valores irrisórios para sustentar vícios, ou simplesmente passam a acreditar que, na rua, podem obter tudo o que precisam”, relata.
Segundo o instituto, esta realidade afasta as crianças do ambiente familiar e aumenta a sua exposição a diversos riscos, tais como: violência física e psicológica; marginalização e criminalidade; consumo de álcool e outras drogas; exploração laboral e sexual; perda de oportunidades educativas e de desenvolvimento saudável.
“Se realmente pretende ajudar, contacte o ICCA. Dispomos de serviços de apoio social destinados a proteger e acompanhar crianças em situação de vulnerabilidade. Podem também contactar as Câmaras Municipais e as autoridades policiais”, recomenda.
O ICCA lembra ainda que a protecção das crianças é responsabilidade de todos. “Por isso, apelamos a que, caso presencie qualquer situação do género, faça uma denúncia através da linha 8001020 ou 132, ou ainda pelas redes sociais do ICCA”.
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