Deficiência afecta mais mulheres do que homens, com a visão como principal limitação

PorSheilla Ribeiro,23 dez 2025 9:09

A prevalência da deficiência na população com 18 ou mais anos é mais elevada entre as mulheres (16,3%) do que entre os homens (10,9%), sendo a deficiência visual como a mais comum, seguida das limitações de mobilidade, cognição, audição e comunicação, conforme revelou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Segundo o INE, a prevalência da deficiência aumenta significativamente com a idade , passando de 5% entre crianças dos 5 aos 17 anos para 11,1% na população adulta dos 40 aos 49 anos, até alcançar 55,9% entre pessoas com 80 ou mais anos, uma diferença de 50,9 pontos percentuais face às idades mais jovens.

A prevalência da deficiência ajustada por sexo na população com 18 ou mais anos é mais elevada entre as mulheres (16,3%) do que entre os homens (10,9%), uma diferença de 5,4 pontos percentuais.

Por domínio, o INE aponta que a principal deficiência é a visão, afetando 8,3% da população total, seguida da mobilidade, com 4,3%, a cognição (concentração), que afecta 2,7% da população, a audição, com uma percentagem total de 2,3%, e em último lugar, a comunicação, com uma percentagem total de 0,9%.

Aproximadamente 3 em cada 10 adultos (28,8%) com 18 ou mais anos que vivem com uma deficiência não têm qualquer nível de escolaridade, enquanto os que não têm deficiência representam 7,5%.

Verifica-se que a maior parte da população com 18 ou mais anos com deficiência estuda até ao ensino primário.

A percentagem de crianças dos 5 aos 17 anos com pelo menos uma deficiência é de 5,0%. O tipo de deficiência mais comum é a visão, que afeta 3,1% das crianças desta faixa etária, seguida da capacidade de concentração (cognição), com 1,1%.

Já a percentagem de crianças com deficiência entre os 5 e os 17 anos que não frequentam atualmente uma instituição de ensino é superior à de crianças sem deficiência, uma diferença de cerca de 5%.

Entre as crianças que vivem com alguma deficiência, 5,4% têm pelo menos um dos pais falecido, enquanto esta percentagem é de 4,6% entre as crianças sem deficiência.

Em termos de vivência com os pais (pai e/ou mãe) no agregado familiar, a situação das crianças com deficiência é mais favorável do que a das crianças sem deficiência.

O INE diz ainda que cerca de 18% das crianças com deficiência vivem sem os pais, enquanto para as crianças sem deficiência, esta percentagem atinge os 20,5%.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,23 dez 2025 9:09

Editado porAndre Amaral  em  23 dez 2025 16:19

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