O desenvolvimento sustentável passa pela territorialização das políticas públicas. Quem o diz é Ulisses Correia e Silva. O primeiro-ministro fala de um modelo de regionalização consequente, para que cada ilha tenha uma governação intermédia, entre o local e o central.
“Quer dizer um nível de governação intermédio, que possa abordar a ilha da sua forma integral, quer do ponto de vista da iniciativa de promoção da actividade económica, quer do ponto de vista da inclusão social”, explica.
A regionalização pode custar ao governo de cerca de quatrocentos mil contos por ano.
‘’Aquilo que pensamos ser o retorno do modelo de governação mais eficiente que consiga libertar as energias também inovadoras e criadoras de comprometimento e de empreendimento de cada uma das ilhas produzira muito mais resultados daquilo que são as despesas do funcionamento do sistema”, assegura.
O primeiro-ministro descarta a hipótese de um referendo sobre a regionalização e defende que ao parlamento cabe decidir sobre a matéria, com maioria de dois terços.
O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, falava hoje, à entrada da conferência sobre regionalização, promovida pelo Governo, na Praia.