José Gonçalves reagia, assim, ao anúncio da manifestação dos trabalhadores marcada para quinta-feira, 15, no final da sua audição na Comissão do Inquérito Parlamentar (CPI) da Assembleia Nacional sobre a gestão dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
“Seria infeliz, neste momento que estamos à procura de melhores soluções possíveis e com grande potencial futuro da nossa companhia, em termos de um hub aéreo, negócio que nunca poderíamos ter imaginado, que haja desentendimento por via de manifestação”, precisou o ministro.
O governante realçou, contudo, que Cabo Verde é uma democracia e as pessoas estão no direito de manifestar o seu desacordo.
O seu desejo é que “toda a ansiedade em torno de uma solução dos TACV seja minimizada”.
“Queremos que haja uma nova imagem e que venhamos realmente a trabalhar em conjunto e resolver o problema. Espero que entre a administração dos TACV e os trabalhadores haja um entendimento para ultrapassar essas dificuldades”, sublinhou.
O anúncio da manifestação dos trabalhadores da TACV foi feito pelo Sindicato de Transportes, Telecomunicações, Hotelaria e Turismo (SITTHUR), insatisfeito com a forma como está a ser conduzido o processo de reestruturação da companhia de bandeira, que prevê a saída dos quadros da empresa de cerca de 200 trabalhadores. A decisão saiu de uma assembleia de trabalhadores, realizada sábado.