António Costa assumiu esta posição num discurso que proferiu perante membros da Associação Cabo-verdiana de Lisboa, durante uma acção de campanha eleitoral do PS.
“Acredito que a actual presidência da CPLP, exercida por Cabo Verde, vai dar um impulso decisivo para que seja possível existir o acordo de livre circulação. Mas também vos quero dizer com toda a franqueza: Se não conseguirmos juntar todos os Estados da CPLP, porque volta e meia há uns que têm maus humores – também nós já os tivemos -, então iremos fazer acordos bilaterais com cada um dos Estados”, declarou o líder socialista.
Ou seja, segundo António Costa, caso não haja unanimidade para avançar, “Portugal assinará acordos com quem estiver disponível”.
Em matéria de livre circulação, António Costa considerou também um erro que Portugal, quando aderiu ao acordo Schengen, da União Europeia, não tenha salvaguardado os laços especiais que tinha com outros países de expressão portuguesa.
“Mas estamos ainda a tempo de o poder fazer – e desejamos fazê-lo no quadro conjunto da CPLP, com todos os membros” desta organização, acrescentou.