Presidente da República diz que cabo-verdianos devem orgulhar-se da sua história e do seu percurso

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,20 jan 2020 15:09

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O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, considerou hoje que os cabo-verdianos devem orgulhar-se da sua história e não devem ter a pretensão de seleccionar as fases da história do país, por aquilo que gostam mais ou gostam menos.

O chefe de Estado, que presidia a cerimónia de deposição de coroa de flores no monumento Amílcar Cabral, na Cidade da Praia, para assinalar o dia 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais, afirmou que Cabo Verde não poderia ser um estado de democracia, se não fosse um estado independente.

Para Jorge Carlos Fonseca, tanto o 13 de Janeiro, Dia da Liberdade e da Democracia, como o 20 de Janeiro, são duas datas que marcaram a história do país, e é por esta razão que a presidência tem apostado, há oito anos, na realização da Semana da República.

“Sempre pretendi e continuo a pretender, assinalando a semana, que não podemos ter a pretensão de seleccionarmos fase da história, daquela que podemos gostar mais ou gostar menos”, defendeu.

Sublinhou ainda que Cabo Verde é o que é através do percurso que fez e que todos devem orgulhar-se daquilo que são.

“Somos uma nação, passamos a ser um Estado com o 5 de Julho de 75, adquirimos a democracia e queremos ser um país de progresso e desenvolvimento. Uma coisa é certa, nos não podíamos ser um estado de democracia, se não fossemos um estado independente”, ajuntou.

O Estado de Cabo Verde, afirmou, respeita a história e o percurso do país, e neste sentido cabe a todos de forma marcante homenagear todos os que lutaram para que Cabo Verde fosse um país soberano, independente e membro da comunidade internacional.

Para Jorge Carlos Fonseca, este ritual presidido por ele, que acontece todos os anos, tem uma carga simbólica para homenagear aos combatentes da independência do país, mas também é complementada por iniciativas outras de instituições e dos cidadãos, que a seu ver, “é natural, normal e é de salutar numa sociedade aberta e numa democracia”.

Apesar de ainda há muitas críticas em relação como os combates da liberdade da pátria são tratados, o chefe de Estado defendeu que é preciso continuar a “honrar e acarinhar” todos os que lutaram pela independência de Cabo Verde.

“As pensões, os tributos, as homenagens para as pessoas que combateram pela liberdade da pátria é um sentimento de orgulho de terem sido protagonistas de terem lutado pela independência do país”, disse, ajuntando que é dever de todos continuarem a transmitir a história do país, pois todos querem um “Cabo Verde mais e melhor a todos os níveis”.

Isto, ajuntou, é um “bom estímulo” para que o país possa avançar e ser daqui há poucos anos um país “verdadeiramente desenvolvido”.

A cerimónia de deposição de coroa de flores contou com a presença do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, do presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, dos deputados nacionais, do corpo diplomático, do presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, e dos combates da liberdade da pátria.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,20 jan 2020 15:09

Editado porSara Almeida  em  12 out 2020 23:20

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