A líder parlamentar do MpD assume que “certamente haverá erros e hesitações” na caminhada, até porque “governar num país pobre constitui sempre um hercúleo desafio”.
“Mas a vontade gigantesca de fazer melhor, sempre nas condições que temos, e o compromisso político que temos com as pessoas são factores que garantem, sem sombras de dúvida, o nosso sucesso, por maiores que sejam as dificuldades. Não nos metem medo as dificuldades que estão pela frente que, com certeza, seremos capazes de as vencer, pois a elas estamos habituados”, sublinhou.
Joana Rosa disse ainda acreditar que o País irá vencer e construir o futuro “com a ternura da sua própria história”, com ajuda e participação de todos os cabo-verdianos “residentes nestas belas ilhas e na diáspora”.
“O País que temos hoje quase nada tem a ver com o País que a 5 de Julho de 1975 recebemos. Hoje, Cabo Verde é um país completamente diferente e muito melhor, em quase todos os indicadores e aspectos da nossa vida”, referiu.
A líder parlamentar do MpD disse ainda que o percurso “não foi isento de falhas” e “nem foi linear”, mas, acrescentou, só o facto de se passar de um país que em 1975 tinha um PIB per capita de aproximadamente 300 dólares, para passar hoje para mais de 3.000 dólares “demonstra bem o percurso, os esforços consentidos e os resultados conseguidos”.
“Muitas críticas podem ser feitas e quase todas elas legítimas. No entanto, o estado da nossa Nação hoje, volvidos 45 anos, leva-nos a concluir que devemos todos estar orgulhosos do percurso, porque, ao cabo e ao resto, temos vindo a construir um país, passo a passo, pedra sobre pedra, mais desenvolvido, mais justo, mais igual e mais inclusivo, mesmo perante secas e outras adversidades”, defendeu.