Depois da discussão do Estatuto Especial da Praia na Assembleia Nacional, tem havido nas redes sociais alguma discussão e troca de acusações entre dois deputados, uma situação que Jorge Santos diz que não afecta o parlamento, porque são apenas acusações entre deputados, sem impacto público.
“Toda essa situação é uma situação que ainda não teve um impacto público. São declarações ditas e acusações de dois deputados. É palavra de um contra a palavra do outro, portanto não é algo notório”, disse, assegurando que tem acompanhado a situação e que não recebeu nenhuma queixa formal por parte desses deputados.
Jorge Santos espera que os grupos e os sujeitos parlamentares encontrem as melhores formas de ultrapassarem as “quezílias” que vão aparecendo na casa da democracia.
Entretanto, informou que para situações como estas estão a trabalhar na criação de uma comissão de ética que deverá gerir essas situações.
“Neste momento, está a ser preparada a resolução da criação, no regimento já está a comissão de ética, já criamos todas as condições legais que era função do parlamento e agora a sua aprovação vai depender dos sujeitos parlamentares e estou em crer que até em final do ano teremos uma comissão de ética no parlamento”, assegurou.
Acrescentou que estão “na casa da liberdade” e enquanto chefe da casa parlamentar o seu dever é de “defender e garantir a integridade e a defesa das pessoas, das instituições e dos sujeitos parlamentares”.
Recentemente, a deputada do partido no poder (MpD) Mircéa Delgado acusou o colega Emanuel Barbosa de agressão verbal, após votar contra o Estatuto Especial da Praia, mas este diz que é uma manobra de diversão.