Em declarações à Inforpress, Cláudio de Sousa que, enquanto “presidente interino” do PTS vai estar de hoje a quarta-feira, em acção de campanha em Santiago Sul, sobretudo na Praia, e ainda para cumprir outros compromissos no âmbito das legislativas de 18 de Abril, defendeu um turismo, onde o dinheiro fica no País.
“Nós defendemos um turismo interno que beneficie o País, ou seja, um turismo nacionalizado”, concretizou, explicando que quando fala de um turismo nacionalizado não está a dizer que o Estado tem que controlá-lo, até porque, lembrou, o PTS não defende a estatização da economia.
Conforme sustentou, o que o PTS advoga é um turismo a ser gerido pelas empresas nacionais ou estrangeiras, mas, onde há requisitos iguais para o pagamento de impostos, afirmando que o turismo como está tem beneficiado apenas as empresas estrangeiras do ramo.
Na ocasião, o cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Santiago Norte esclareceu que o seu partido não é contra as empresas e nada que vem do estrangeiro, mas sim, defende que o País não deve sair a perder nos negócios a serem feitos.
Cláudio de Sousa, que esteve este domingo numa das praias de mar do Tarrafal, sua terra natal, não tem dúvidas que nesse concelho, assim como nos demais da região Santiago Norte e de Cabo Verde, há condições para se apostar além do turismo de sol e praia, como o turismo ecológico, cultural, religioso e de montanha.
Fazendo um balanço das políticas dos sucessivos governos do PAICV e MpD para o turismo, o jovem político classificou-as de “falhanços”, afirmando que o sector nas mãos desses dois partidos “não cresceu”, mas, que, no entanto, o Governo liderado pelos dois cresceu em termos de número de governantes e a nível de vida dos políticos.