Serviço Nacional da Saúde cresceu no meio dos desafios impostos pela pandemia - Ministro

PorSheilla Ribeiro,10 nov 2021 11:48

O ministro da Saúde afirmou hoje que o Serviço Nacional da Saúde cresceu no meio dos desafios impostos pela pandemia e que tem sabido responder a outras situações que não a COVID-19. Como exemplo, o governante citou o número de atendimento de pessoas que já beneficiaram da isenção de taxas moderadoras e que atingiu em Outubro as 140 mil.

Arlindo do Rosário fez esta afirmação durante o debate parlamentar, o qual foi indicado pela bancada do MpD.

“O serviço nacional de saúde cresceu no meio dos desafios impostos pela pandemia. Mormente nos últimos anos, tornou-se mais eficiente, mais equitativo, mais universal e mais inclusivo, com menos assimetrias regionais no que tange ao acesso aos cuidados; com melhor distribuição dos recursos por todas as ilhas e concelhos. Temos sabido responder a pandemia, mas também a outras situações não COVID-19”, assegurou.

Ainda no que tange aos ganhos, o ministro referiu que o país caminha para o quarto ano sem a transmissão autóctone de doenças vectoriais como paludismo, zika e dengue.

O governante frisou ainda que a tuberculose continua em queda no total de prevalência e incidência assim como o VIH-SIDA e que também a prevalência de anemia na idade infantil vem diminuindo. Já a cobertura vacinal, através do programa alargado de vacinação, continua alta, acima dos 95%, assim como o planeamento familiar, a cobertura do pré-natal, parto e pós-parto com taxas elevadas acima dos 90%.

“As listas de espera para as cirurgias programadas não sofreram grande impacto. O acesso aos cuidados de saúde regista melhorias seja a nível dos cuidados primários, como hospitalares, seja do ponto de vista da disponibilidade da oferta, de cuidados, seja do ponto de vista económico. Com a implementação do decreto-lei de isenção de taxas moderadoras para as pessoas comprovadamente com maior prioridade económica. O número de atendimento de pessoas que já beneficiaram da isenção atingiu em Outubro 140 mil”, anunciou.

Neste sentido, Arlindo do Rosário, mencionou que o Ministério das Finanças está a repassar globalmente para as estruturas de Saúde, por forma a compensar a perda de receitas de 100 mil contos ainda este ano. 

O ministro da tutela reiterou que nesta legislatura o programa de infra-estruturação será prosseguido, concluindo obras em avançado estado de construção, nomeadamente o bloco operatório da Boa Vista, a delegacia de Saúde de Assomada, a comunidade terapêutica da Ribeira de Vinha, a reabilitação do Hospital Trindade, entre outras.

“Estamos a trabalhar na elaboração da nova carta sanitária. O projecto de melhoria do diagnóstico médico com equipamentos médico-hospitalares de imagiologia, laboratório, fisioterapia, saúde oral está sendo implementado nos 32 centros de saúde e nos quatro hospitais regionais. Estamos no processo de recrutamento de técnicos para as novas áreas”, discursou.

O centro de diagnóstico laboratorial imagiológico para atender a demanda dos centros de Saúde em São Vicente, já está instalado e em breve o governo vai avançar com o Centro de Diagnóstico na Praia, nas futuras instalações no edifício até agora ocupado pela faculdade de desporto em Achada Santo António.

No primeiro trimestre de 2022, prosseguiu, entrará em funcionamento a unidade de cuidados intensivos no Hospital Universitário Agostinho Neto. No que tange a Unidade de Cuidados especiais do Hospital Baptista de Sousa terá também um upgrade com novos equipamentos que brevemente serão instalados, uma sala de cuidados especiais, como também instalados em hospitais regionais.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,10 nov 2021 11:48

Editado porSara Almeida  em  11 nov 2021 8:01

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